quarta-feira, junho 29, 2005

Estados Unidos da Perdição


Exportadores de enlatados e porcarias
Infectam o mundo com asneira
Gostam de se impor pela guerra
Onde passam, deixam lama e sujeira
Exportadores de cultura e de bombas
Pensam que mandam e e que são os donos
Acreditam ser a polícia, o juiz e o carcereiro
Vivem guerreando e matando, de janeiro a janeiro
Cuba, Nicarágua, Haiti, Iraque e Afeganistão
Colômbia, Somália, Arábia e Panamá
Onde quer que haja alguma riqueza, lá eles estão
Porque o que der para tirar, eles irão arrancar
Pobre país que tem um governante tão burro
Pobre povo que gosta de guerra e de massacres
Estadunidenses, odiados mundo afora
Tudo por causa da inércia, da pouca vontade
Conformismo, fruto do capitalismo
Esquecem da dor dos oprimidos que no coração mora
Esquecem do pranto de quem tudo perdeu
Família, amigos, casa, vontade de prosseguir
Que sentido há em perambular sem ter para onde ir
E qual a razão de viver sem prazer
Ah, se os ianques soubessem disso
Que a riqueza e ostentação deles é o martírio dos outros
Não prosseguiriam
Mas sabe-se que eles não ligam
E que fome e pobreza são culpa nossa
E que somos culpados pela nossa fossa
América suja
Por causa destes irmãos que não honram a solidariedade e a humildade
Características tão nossas e de toda a latinidade
Preferem seguir, esses americanos, martirizando e matando
E a nós resta seguir, chorando, lamentando, cantando.